domingo, 26 de junho de 2011

Corinthians 5 x 0 São Paulo - Redenção do povo


As provocações dos lados do Jd. Leonor vinham desde março, com piadinhas com o centésimo gol do narigudo arrogante. Estavam com a crista, o salto e tudo alto demais. Uma cena marcante de antes da partida foi o goleiro são-paulino aquecendo no gramado do Pacaembu com o goleiro reserva. Mas em vez de defesas, o nariga estava treinando cobranças de faltas.

Na hora do jogo, o Corinthians foi Soberano, ao contrário do time do Morumbi, que parecia estar pensando em um festejo que ocorria ali perto, na Avenida Paulista. Antes da justa expulsão de Carlinhos Paraíba, o Timão contou com 10 finalizações, contra uma são paulina. Nas arquibancadas, a torcida alvinegra parecia prever que o dia seria diferente.

Inclusive durante o intervalo, alguns queriam saber do River Plate, de Daniel Passarella, que nos eliminou da Libertadores em 2006 e cujo presidente, afundou o time no primeiro semestre de 2005. Curiosamente, o jogo da demissão de Passarella foi a goleada sofrida para o São Paulo por 5x1 e como naquela Libertadores, o pau comeu solto no Pacaembu. Telefones tocaram, e a notícia que todos gostariam, veio. Os Gallinas haviam caído. A tarde prometia mais.

E veio. Primeiro com um golaço do ex-rosa Danilo, com os três gols de Liedson. Mas faltava um. Para enterrar o terceiro fantasma do Pacaembu que faltava. O quinto gol, marcado por Jorge Henrique, com um frango espetacular do dito mito. Tudo estava acabado.

E o goleiro sugador de oxigênio ainda não atendeu os pedidos da torcida alvinegra. Muito se falou durante a semana sobre o suposto bi-centésimo gol dele. Mas quando a chance veio, quando a partida já estava 3x0 e a massa corintiana inteira pedia a cobrança, ele não quis bater a falta. Uma pena. Para quem se diz lord e educado, o São Paulo foi um visitante ruim. Ou bom, já que não teve chances contra um Corinthians mordido

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Corinthians 2 x 0 Fluminense - Pensem em Flávio, Joca e Jogador

Willian comemora o primeiro gol da tarde. Atacante mostra que pode ser titular

O Corinthians bateu o Fluminense ontem em uma partida  tranquila, definida nos primeiros minutos. O placar de 2x0 deixa a equipe na vice-liderança do nacional. Quem brilhou foi o atacante Willian, autor de dois gols.

Mas não será do jogo especificamente que irei falar.

É do procedimento de alguns na arquibancada, que frequentam o 5º andar do Parque São Jorge e fazem reuniõezinhas amigáveis com o presidente Andrés Sanchez. Aqueles que foram ao MP caguetar torcedores que levam a Lealdade a Humildade e o Proceder como lema e que ontem armaram um teatrinho para tirar estes do jogo.

Infelizmente estes estão no comando de uma entidade forte, com 42 anos de história e que se perdeu ideologicamente nos últimos anos. Porém o sentimento do gavião é maior que tudo isso. Vamos pensar em Flávio, Joca, Jogador e Edmar, que nunca pensariam em armar a patifaria vista nas últimas duas semanas.

E graças à bondade do presidente que só compra torcedor mercenário, o Santos conseguiu o adiamento do jogo, de domingo para o dia 10 de agosto. Voltaremos a campo só no dia 26, contra as meninas do Jd. Leonor. São nesses pequenos atos de quem não pensa no Corinthians e só em crescimento pessoal que vemos quem corre do lado certo.

sábado, 11 de junho de 2011

Pré-Jogo - Corinthians x Fluminense - De volta à nossa casa

Corinthians e Fluminense perfilados no Pacaembu para o jogo do Brasileirão-2010. Os cariocas, pouco mudaram. Já o Corinthians...




As duas equipes que lutaram rodada a rodada pelo título do Brasileirão do ano passado voltam a se encontrar em um jogo que é esperado pelo encontro do atacante Emerson com seu ex-clube. Há também a estreia de Abel Braga no lado carioca.

O Fluminense, apesar da mudança no comando técnico, mudou pouco, mesmo com a eliminação na Copa Libertadores, para o Libertad. Já o Corinthians-2011 é diferente da equipe que se perdeu nas próprias pernas e ficou sem o título nacional. Adenor, o protagonista dos últimos dois jogos armará o time com três atacantes. Mas sempre ficamos com o pé atrás com seu medo excessivo.

Amanhã é dia da Fiel reencontrar o Pacaembu, a casa onde nos sentimos bem. Talvez teremos nosso próprio estádio à partir de 2014, mas é na cancha municipal que nos sentimos bem. E por estarmos jogando nela, somos favoritos contra qualquer time, qualquer seja a força do adversário.

domingo, 5 de junho de 2011

Flamengo 1 x 1 Corinthians - Adenor satisfeito

Sim, o Corinthians fez um bom primeiro tempo, talvez o melhor em 2011 e saiu na frente no Engenhão, lotado de flamenguistas que viam a despedida de Petkovic. Mas parou nos velhos bloqueios. A falta de braços de seu goleiro e o medo extremo do Adenor.

Empatar com o Flamengo no Rio até vai. Mas o jogo se desenhou de uma forma muito fácil para o Corinthians. Os laterais do Flamengo atacam e deixam espaços na frente. É uma mentalidade da mulambada carioca que não sai da raiz do time.

Falando em raiz, o ex-corintiano Renato, que fez o gol de empate dos cariocas resumiu bem a perda de alma do Corinthians. "Enfrentar o Corinthians com medo só jogando no contra-ataque é estranho.

Quando Liedson se machucou (problemas para o futuro), a lógica era colocar o Emerson em campo. Mas o Adenor preferiu o volante Edenílson, que até parece ter qualidade, mas não stava no momento de entrar. Os catedráticos dirão que ganhamos um ponto. Na verdade, graças ao Adenor, perdemos dois.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Corinthians 2 x 1 Coritiba - Mais uma pérola do Adenor

Araraquara me surpreendeu. Cidade com boa estrutura, gente bonita e um belo estádio. Além disso, o tempo agradável seria sinônimo de goleada contra o Coritiba B, não? Até seria, mas temos o Adenor no banco. O Corinthians pelo (pouco) futebol merecia pior sorte. Mas saiu com um 2x1 e 100% de aproveitamento na tabela.

Tudo conspirava à favor do time. Paulinho abriu o placar com três minutos e a equipe paranaense apenas pensava em cumprir tabela, pensando na final contra o Vasco da Gama. Mas logo percebeu que o bicho não era tão feio e o técnico era covarde.

No segundo tempo, Adenor resolveu tirar Willian, que fazia boa partida. E da-lhe vaias da galera do interior. Quase no fim da partida, o Coritiba empatou o jogo e colocou o plano do EstrateJista ladeira abaixo. Sorte que Danilo estava em outra tarde boa. Deu até carrinho para marcar o gol da vitória.

Depois disso invadiram o campo, sofremos mais um pouco e coisa e tal. Saímos preocupados, mas com os três pontos. Semana que vem tem aquele time que diz que tem a maior torcida do país, segundo a mídia.

Já hoje, começaram as obras para o estádio. Talvez esse 30 de maio seja histórico pela construção de um novo estádio real. Talvez seja só mais um dia que ficará marcado como um início de chacota. Vamos aguardar os próximos capítulos.

JÁ JÁ, FOTOS DA FONTE LUMINOSA!

sábado, 28 de maio de 2011

Pré-Jogo: Corinthians x Coritiba - Obrigação de vitória

Time de 1949, que entrou em campo vestido com a cor grná, em homenagem aos italianos do Torino, mortos em um acidente aéreo naquele ano

A cor predominante da Ferroviária, de Araraquara é o Grená. E é no estádio e com a cor da tradicional equipe do interior paulista que o Corinthians buscará sua segunda vitória no Brasileirão contra os reservas do Coritiba neste domingo.

Mesmo desfalcado, não podemos perder a oportunidade de fazer gols no adversário, que virá com a cabeça na decisão da Copa do Brasil. Nã dá pra pensar em algo diferente contra um time que terá no "grande" Tcheco, seu principal homem.


Já sobre a camisa, tem um desenho maravilhoso, com o São Jorge "tatuado" no peito. Não abomino terceiros uniformes. Acho que ferimento maior com as nossas tradições foi a mudança do formato do uniforme nº 2, aquele usado e consagrado em 1977. Mas enfim, grená, como o dono da casa que visitaremos amanhã, temos a obrigação de sair com os 3 pontos.

domingo, 22 de maio de 2011

Grêmio 1 x 2 Corinthians - Inicio com vitória rara e importante


Ganhar lá é complicado. E conseguimos três pontos importantíssimos na caminhada rumo ao 5º bnrasileiro. A vitória por 2x1 sobre o Grêmio no Estádio Olímpico não esconde os defeitos que foram muitos. Mas dá um alento. Temos em alguns jogadores, qualdiade para ir além.

O primeiro tempo foi sofrível, para os dois lados. Os times, extremamenmte enfraquecidos e abalados pelas perdas dos estaduais (os gaúchos até mais), maltrataram a bola. O Grêmio foi um pouco melhor. O segundo tempo não dava boas perspectivas para n´s, com Liedsone Wiliian isolados e sem munição na frente. Morais, com "dessaranjo" intestinal, foi figura nula.

No segundo tempo as coisas começaram até um pouco melhores. Mas o pênalti mandraque de Leandro Castán em Leandro complicou as coisas. Douglas, um dos poucos jogadores com cérebro o suficiente para fazer algo mais em campo, converteu.

Mas ai Liedson mostrou que mesmo com a dificuldade de jogar que o time lhe oferce cavou outro pênalti duvidoso, que Chicão converteu. E logo depois ele mesmo tratou de virar o jogo com um voleio espetacular. A entrada de Danilo (!) melhorou o time, que passou a finalizar mais.

Semana que vem é dia de botar o pé na estrada e ir para Araraquara encarar o Coritiba, aquele time que meteu 6 nos fascistas de Perdizes. Vamos ver o que dá.

sábado, 21 de maio de 2011

Pré-Jogo: Grêmio x Corinthians - Parada indigesta

Douglas é marcado por Ralf em duelo no Estádio Olímpíco, em 2010. Meia ainda faz falta

O Corinthians inicia a caminhada rumo ao 5º título brasileiro neste domingo, contra o Grêmio no Estádio Olímpico. Sempre um adversário forte e que é uma pedra no sapato de longa data do Timão, mas que também vem de derrota no campeonato estadual. E a deles foi até mais traumática, derrotados pelo Internacional em seu estádio podendo perder por 1x0 ou 2x1.

O time que terminará o campeonato decididamente não será o que estará em campo amanhã, com Morais ou Cschito Ramirez no time titular. Mas até agosto, é com o que vamos. E isso pode ser fatal para pretensões futuras. A tabela também não ajuda. Os seis primeiros jogos são complicadíssimos. Amanhã pegaremos um adversário que tem o meia que nós desprezamos e que até hoje sentimos falta. A saída de Douglas ainda não foi bem digerida pelo time.

Só que o Olímpico não é um palco em que necessariamente nos damos bem. De 1990 para cá saímos vencedores em cinco oportunidades, mas uma delas pode ser considerada derrota (inútil 1x0 pela Libertadores de 1996) e sofremos inúmeras goleadas. E que elas não se repitam amanhã.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O Corinthians e o Brasileirão. Relação estranha

Márcio com a camisa sangrando. Marcelo dando carrinho, além de Ronaldo no gol e Neto com suas cobranças de faltas foram os grandes nomes do debute alvinegro em títulos nacionais, em 1990

O Campeonato Brasileiro é um campo onde o Corinthians costuma se dar muito bem. Ou muito mal? Foi neste campeonato que vivemos nossos últimos e lamuriosos anos de fila antes da redenção em 1977. E nele, esperamos 19 anos para conquistarmos nosso primeiro título, em 1990.

Foi também onde invadimos o Maracanã, em 1976, e vimos a espetacular virada contra o sensacional Flamengo em 1984. Porém, logo após estas façanhas, vieram decepções, contra Internacional e Fluminense. Onde ganhamos nosso primeiro título em um clássico, mas perdemos outros dois em outros embates contra os times daqui.

Particularmente, gostava mais do Brasileirão das antigas, com final. Pontos Corridos é campeonato de time sem alma, sem coração, sem poder de decisão. Além das 38 rodadas de extremo tédio. O país parava nas épocas de finais. Hoje, isso faz parte do passado.

Domingo em Porto Alegre iniciaremos a busca pela nossa 5ª estrela nacional. Apesar de não ser na praia que o corintiano curte, não devemos desanimar.

domingo, 15 de maio de 2011

Santos 2 x 1 Corinthians - O corinthianismo perdido


A primeira lembrança que tenho firme do Corinthians é na final do Brasileirão de 1994. Um time que perdeu a final apra o Palmeiras, porque realmente tinha menos material humano. Mas que não desistiu de lutar, deu porrada, marcou gol e incomodou o adversário mesmo com um a menos. Por isso, saiu aplaudido pelos corinthianos que estavam no Tobogã do Pacaembu naquele 17 de dezembro.

Não foi o que vimos hoje. Não é o que vemos há muito tempo. Nós vemos sim, um time sem vontade, que se abala e desiste em qualquer problema que aparece. Onde poucos correm e muitos fazem média. De uma diretoria que engana a torcida com a política do pão-e-circo.

Hoje  não dava mesmo. Perdemos porque tinhamos menos time e o adversário realmente jogou melhor. Mas faltou algo mais na decisão. A raça que não apareceu na semifinal contra o Palmeiras, a inteligência do treinador que insistiu com o Samambaia-Man até o último jogo. Da diretoria omissa que não fez nada antes e depois do furacão Tolima.

Lógico que seria legal ganhar mais um Paulista. Mas esse título taparia o sol com a peneira. Pelo menos para quem deve agir. A maioria da torcida sabe que a coisa está feia, principalmente no primeiro turno do Brasileirão, sem os reforços vindos da Europa. Os primeiros jogos do nacional, são pedreiras. Só nos resta torcer. Porque o elenco que vai iniciar o campeonato, é o mesmo que vem nos dando um desgosto atrás do outro, não nos resultados, mas nas atitudes.

sábado, 14 de maio de 2011

Pré-Jogo: Santos x Corinthians - Joguem pelo passado!

Amanhã decidiremos o título paulista na casa de praia contra o time dos meninos. No mesmo lugar em que nos consagramos em 1930 e 1941. Contra o mesmo time que viu nossa festa há apenas dois anos, time este, que já é tratado como campeão pela maioria dos catedráticos. São favoritos mesmo. O Tilte vai manter o time que não deu liga durante todo o campeonato. Vamos ver o que dá. Vai ser sofrido, como nossa história sempre foi pautada.

Os 11 jogadores que entrarem em campo amanhã devem jogar com o espírito que sempre levou o Corinthians ao topo no Paulistão, torneio que se confunde com a centenária história alvinegra. Cujo primeiro título foi em 1914, com Neco e Amílcar no Comando.

Em 1930, o Coringão, com 20 anos de história conquistava seu oitavo título, e seu segundo de três tricamponatos. A Fiel invadiu Santos para ver o Corinthians golear o mesmo adversário de amanhã.

Os jogadores devm entrar com a fibra e o coração de alguns jogadores do histórico título do IV Centenário, em 1954, como Idário e Luizinho, dois dos corintianíssimos jogadores daquele time que dominou o país na década de 1950.


Não desistir nunca. O time que quebrou o tabu, em 1977 ensinou isso para todos. Precisava vencer todos os jogos finais para decidir o título. E conseguiu.

Saber que qualquer casa é nossa e vantagens são reversíveis. Em 1988, um garoto negro camado Viola trucidou a vantagem do Guarani na prorrogação. Para colocar a coisa em seu devido lugar.


Lutar até o último minuto, como há dez anos atrás. Em 13 de maio de 2001, o time do litoral pensou que  a parada já estava ganha. Não estava. Faltando 10 segundos, Ricardinho nos colocou na final.



Enfim. Façam de tudo, tirem suas forças até de onde não dá. Superem as burrices do treinador, a desconfiança dos analistas e até da torcida. O Corinthians pode sair com a taça. Como saiu em 2009. Com muito mais time. Mas também com pegada. VAI, CORINTHIANS!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Grêmio Itinerante Futebol LTDA. Em breve em uma cidade pertinho de você!


Imagine, torcedor corintiano, que mora em qualquer canto deste país se um dia o Corinthians resolvesse tirar sua sede de São Paulo  e simplesmente mudasse de cidade, de nome, enfim, de tudo. Seria ridículo. Mas o pessoal que cuida do tal "Grêmio", que nasceu Recreativo Barueri em 1989, virou Grêmio Prudente em 2009 e resolveu voltar para a grande São Paulo em 2011, não pensa o mesmo.

Um clube sem identidade, que não se preocupa com os futuros simpatizantes. Apenas com o lucro. E para isso, conta com a condescendência de Federação Paulista e CBF, que cobram uma multa irrisória. Que até pintou bem, com seguidos acessos. Que subiu para a Série A do Brasileirão junto com o Corinthians, em 2008. Mas que, em vez de fazer história pelo lado certo, resolveu fazer um papelão.

Depois de dois rebaixamentos seguidos, no nacional e no estadual, os magnatas do clube resolveram vender o time para um grupo de empresários de Barueri. Tiraram até o treinador, Luis Carlos Goiano, que vinha fazendo um bom trabalho, saiu. Que fique nas divisões inferiores para sempre, de preferência que suma do mapa. Clubes como o Grêmio Itinerante que formam o futebol moderno e abominável de hoje. Ódio eterno!

domingo, 8 de maio de 2011

Corinthians 0 x 0 Santos - Faltou algo mais

Bruno César procura a bola e o Corinthians não achou a alma no Pacaembu

O Corinthians jogou melhor que o Santos. Teve mais posse de bola, domínio das regiões do campo e até algumas chances. Mas jogar mais que o adversário não é sinônimo de jogar bem. Por isso saiu com um empate amargo, que deixa a equipe com uma missão complicada, mas não impossível de ter que vencer na Vila Belmiro para sair com seu 27º título estadual.

Desde o primeiro minuto o Timão ditou o ritmo da partida. A torcida fez a sua parte, ao contrário de outros jogos e apoiou a equipe durante os 90 minutos incessantemente. Porém, a falta de qualidade de alguns jogadores acabava com as chances de gol. O Samambaia-Man, inclusive armou quatro contra-ataques perigosos para o time da Baixada, que quase chegou ao gol com o moleque de cabelo estrano por duas vezes.

Falando nele, teve sua melhor atuação contra o Coringão. Foi praticamente um solista do Santos, já que Ganso se machucou no primeiro tempo. Aliás, o meia da Seleção está fora do futebol por 30 dias. O Corinthians só melhorou (novamente) após a entrada de Willian. O coitado deve se perguntar o que precisa fazr para tirar o Inútil do time titular.

E faltou algo que sempre nos acompanhou nas nossas conquistas: A gana de ser campeão não foi vista em nenhum momento no dia de hoje no Pacaembu. Que ela apareça na Vila Belmiro, como em 1930. Se não, a taça ficará em Santos.

sábado, 7 de maio de 2011

Pré-Jogo: Corinthians x Santos - Decisão contra um nanico

7x1 em 2005. Um placar pequeno, considerando que já vencemos os rivais da Portuguesa Santista por 11x0

Passamos do eixo do mal lá de Perdizes semana passada e agora temos uma decisão quase sem graça contra o pequeno time lá da Baixada, cujas maiores estrelas são dois moleques tratados  como verdadeiros gênios do futebol, mas que na verdade não passam de garotos mimados e que nunca jogaram absolutamente nada quando cruzaram a camisa alvinegra mais forte, com mais torcida e mais famosa pela frente.

Os caras estão até preocupados com aquele torneio secundário, que só virou alguma coisa depois que as madames da Zona Sul fizeram uma baita ação de marketing nos anos 90. Falam até que vão botar os reservas, coisa que duvido. Eles nos odeiam demais para cometer tal ato. Do nosso lado, temos o “estrateJista”, que irá insistir com o namorado da Samambaia no ataque, em detrimento de Willian, que ajudou e muito nos mata-matas anteriores.

O Pacaembu, claro, será corintiano. Como foi também na semana passada, mesmo com 95% de visitantes indesejáveis. O vácuo do estádio se mostrou claramente avinegro. Pacaembu este que não vê uma derrota corintiana em clássicos desde 2006, para o time do litoral (se bem que considerar jogo contra eles clássico é uma heresia). Com a força da Fiel, podemos conseguir um bom resultado, que nos dará uma vantagem  para deixar a festa lá na casa de praia mais tranquila.  O Gordo até construiu uma cobertura legal lá, em 2009.
Ronaldo constrói uma cobertura legal na Havaiana's Arena, mais conhecida como Casa de Praia da Fiel


Enfim, ao contrário do que os catedráticos dizem, o corintiano não deve ficar preocupado com o paulista. Esse nós podemos conquistar com um pé nas costas. A torcida fica para que reforços cheguem mesmo para a disputa do Brasileirão.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Choro do fascio. Vitória do povo


Esquizofrênicos observam, atônitos, nossa vitória

Nós até entendemos os verdes. Convivem com a derrota há mais de uma década. A torcida dos caras até comparecem nos estádios nosm dias de hoje. Mas não largam a arrogância e o complexo esquizofrênico que todos os nossos rivais possuem. Ontem foi mais uma prova disso.

Já entraram em campo pensando em pressionar o juiz, que bem ou mal, não contou com a ajuda do time da Turiassu para manter a ordem do jogo em nenhuma oportunidade. O tal "Gladiador", que na verdade caiu mais qu uma gazela era o pior de todos, se jogando e utilizando seu habitual jogo sujo. Danilo, que era pra ser expulso contra o Mirassol nas quartas de final não contou com a mesma vista grossa neste domingo. Liedson foi esperto. E o pereba foi para o chuveiro com uma semana de atraso. O técnico, que não ganhou nada nos últimos 9 anos pilhou o time demais, porém entrou na mesma pilha e acabou expulso.

Quand quiseram jogar bola, acabaram se impondo sim, contra o Corinthians comandando pelo "estrateJista"gaúcho, até fizeram um gol, mas cederam o empate. Perderam nos pênaltis, loteria. Mas em vez de levatarem a cabeça e partirem para outra, entraram em um choro dsmedido e patético. Inclusive por meio do Twitter, com declarações preconceituosas e com a cara de um time que nasceu do Fascismo do início do século XX, por parte dos maiores "ídolos" da galera de lá.

Enfim, tudo que ocorreu no pós jogo só deixou nossa vitória mais deliciosa. Temos mais um título para conquistar no próximo dia 15, mas esse choro digno de novela mexicana dá todo um sabor especial para a vitória na semifinal de ontem.

domingo, 1 de maio de 2011

Palmeiras 1(5) x 1(6) Corinthians - Finalista e campeão de um campeonato à parte

Júlio César agradece aos céus, Deola lamenta. Estamos na final

Jogamos num Pacaembu apinhado de iludidos verdes, pensando que lá era a casa deles. Nosso time é fraco, com alguns jogadores que pensam que são craques, mas não são nada. Jogamos durante 69 minutos com vantagem numérica de jogadores e não conseguimos se impor. Mas tudo isso não vale nada. Ganhamos do time da Tuiriassu, somos finalistas. Somos "campeões".

O Palmeiras começou a partida pensando em não jogar. Kléber se jogando demais, e reclamações até para cobranças de lateral. O preço pago foi a expulsão de Danilo, com 21 minutos. Porém, como nosso "estrategista" nã cosegue enxergar o jogo, não fizemos valer o fato de termos um jogador de vantagem. Dentinho e Jorge Henrique se encarregaram disso.

E a coisa piorou na etapa final. Os verdes pressionaram e chegaram ao gol com Leandro Amaro, numa falha clamorosa da defesa. Após isso, o time se perdeu. Só mlhorou um pouco após Tite fazer o óbvio: Tirar o Samambaia-Man e colocar Willian.

Aí a sorte virou. Deola saiu mal e Willian completou de cabeça. Cansado, os de verde passaram a pensar apenas no empate. O Corinthians não aproveitou a pressão. Pênaltis e os velhos fantasmas de volta.

Os jogadores dos dois clubes são de qualidade duvidosa, mas bateram muito bem na série até a sexta cobrança palmeirense, do jovem João Vítor que telegrafou a bola na mão de Júlio César. Ramirez bateu a cobrança que colocou o Corinthians em mais uma final contra o famoso time do Pelé.

Mas isso é assunto para depois. Hoje devemos comemorar nosso título "privado".

sábado, 30 de abril de 2011

Pré-Jogo: Palmeiras x Corinthians - Não é apenas mais um jogo

Júlio César, Leandro Castán e Marcelo Oliveira comemoram a vitória no último Derby. Que essa cena se repita amanhã


Depois de 8 anos, voltaremos a encontrar o nosso maior rival em uma partida decisiva. 11 anos após a fatídica decisão por pênaltis na Libertadores de 2000, Scolari estará no banco dos sujos novamente. O Pacaembu contaá com 30 mil suínos contra 2 mil alvinegros, fato inimaginável. Ingredientes que apimentam um clássico com 94 anos de história.


Na partida anterior, contra o Oeste, Tite talvez tenha achado a formação ideal. Mas não irá colar ela em campo. Além de Bruno César, que apésar dos gols perdidos, teve uma boa atuação, Willian merecia uma vaga de titular no lugar do Samambaia Man, que não vem jogando nada há tempos. Tomara que o gaúcho perceba a burrada antes que seu conterrâneo de jaqueta verde veja.


A defesa é outra preocupação. Chicão e Leandro Castán cometem falhas infantis a cada jogo. Em um clássico decisivo, isso pode pesar. As últimas partidas no Pacaembu, contra São Caetano e Oeste ganharam uma dramaticidade desnecessária. E o Júlio César que estará no gol amanhã tem que ser o do clássico pós-eliminação da Libertadores. Não o dos últimos jogos.

Pelo lado verde, Kléber é o jogador com o qual mais devemos nos preocupar. Ao contrário do chutador no vácuo, o camisa 30 deles está decidindo as partidas. E o jogo da primeira fase mostrou que o lado esquerdo, defendido por Thiago Heleno (!) e Rivaldo é o Mapa da Mina.

Historicamente eles levam a melhor sobre nós em momentos decisivos. Mas o último mata-mata foi vencido pelo Corinthians. E eles não vencem a gente no Pacaembu desde 1995. A Fiel não estará lá em um número significativo, mas os jogadores devem jogar pelos 30 milhões de alvinegros do lado de fora.  E entenderem que o jogo de amanhã se trata de algo muito mais importante que uma reles semifinal de Campeonato Paulista. É guerra!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

1969 - O ano do porco

 
15º ano do maldito tabu que atormentou a torcida corintiana entre1954 e 1977, 1969 talvez tenha sido um dos anos mais agitados da história do Corinthians no campo e na arquibancada. E tempo de grandes provações para a Fiel.

Tudo começou com uma tragédia. Na saída dos torcedores após uma vitória por 4x2 contra o São Paulo no ainda inacabado Morumbi no dia 2 de março, um som que nunca ninguém soube o que foi realmente, raio ou bomba aterrorizou os torcedores alvinegros localizados na arquibancada superior. Centenas de torcedores caíram de uma altura de aproximadamente 7 metros. O torcedor João Benedetti, de 40 anos, morreu.

Essa tragédia deixou muitos torcedores ressabiados. A chamada "torcida da curvinha" tomava desde o ano anterior uma posição contrária à ditadura vigente no país. Seus membros sofriam retaliações constantes. Estes mesmos torcedores fundariam meses depois a Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do país nos dias de hoje. E que sofreria ainda mais retaliação por parte dos bravos e valorosos agentes do DOPS nos meses seguintes.

Mas o pior estava por vir. O Corinthians liderava com folgas o estadual, inclusive com vitórias convincentes sobre o Palmeiras e o Santos, de Pelé. Porém, no fatídico 28 de abril uma tragédia abala toda a coletividade alvinegra: Depois de empatar por 1 a 1 com o São Bento, em Sorocaba, o Corinthians retornou à capital paulista. Do Parque São Jorge, os dois maiores destaques do time naquela competição estadual, o lateral direito Lidú  e o ponta esquerda Eduardo , cotadíssimo para disputar a Copa do Mundo no ano seguinte, resolveram comer uma pizza nos arredores do Canindé, o estádio da Portuguesa. Mas não chegariam ao restaurante: na Marginal Tietê, Lidú perdeu o controle de seu Fusca, que chocou-se violentamente contra uma das pilastras de sustentação da ponte da Vila Maria . Os dois morreram na hora.

De luto, o clube pede junto à Federação Paulista de Futebol a inscrição de dois novos jogadores fora da época de inscrições. Dos 20 clubes da primeira divisão daquele ano, 18 aceitam. Menos o Palmeiras por meio de seu presidente Delfino Facchina. Wadih Helu, saiu da reunião dizendo aos quatro ventos que o mandatário verde era "porco". Foi a senha para que, no jogo seguinte contra o time verde, a torcida do Corinthians soltasse um porco de verdade no meio do campo. O apelido ficaria marcado para sempre.

Abalado e desconfigurado, o Corinthians cai de tal maneira no returno do campeonato, que acaba em quarto lugar. No Robertão, embrião do Campeonato Brasileiro o Corinthians disputou o título com o Palmeiras rodada por rodada. Chegou na última em primeiro lugar e precisava vencer o Cruzeiro no Mineirão para sair campeão. O time verde precisava vencer o Botafogo em São Paulo e torcer por um tropeço corintiano.

Foi a primeira grande invasão da torcida do Corinthians. Cerca de 10 mil corintianos compareceram ao Mineirão para apoiar o time. Porém, Tostão abriu o placar com 1 minuto de jogo. Rivellino ainda empataria, mas O Palmeiras naquele momento já vencia o Botafogo, obrigando o Corinthians à vencer o jogo. No desespero, o Timão abriu espaços. Dirceu Lopes matou o Corinthians em um rápido contra-ataque celeste. Na volta da Fiel, São Paulo acordou com gritos de "CORINTHIANS!" às 7h da manhã de uma segunda-feira. O título não veio, mas a torcida estava ali e o recado estava dado.

1969 não foi o ano mais importante da história do Corinthians. Mas é inegável que tenha sido um dos mais marcantes. E nosso rival? Bem, ficou com as taças. Mas sem a dignidade.

terça-feira, 26 de abril de 2011

40 anos do maior Derby de todos os tempos



"Mas nessas poucas vitórias, Algumas sensacionais, A gente esquece de tudo. Não desanima jamais..."

Paulinho Nogueira provavelmente se inspirou neste jogo aparentemente insignificante de 25 de abril de 1971, válido pela fase de classificação do Paulista daquele ano para compor este trecho da música "Meus 20 Anos", em 1974 quando o Corinthians já completava duas décadas sem um grande título. Um Corinthians x Palmeiras ralizado em um domingo gélido de abril, com um público "pequeno" de aproximadamente 60 mil pagantes, com os alvinegros no auge e sozinhos em uma fila praticamente interminável (o São Paulo havia quebrado seu jejum de títulos no ano anterior).


A conhecida "Academia" do rival, com Ademir da Guia, Dudu, Leão, César e a leva toda era favorita para mais uma vitória contra o Corinthians, que vinha mal na competição. E logo no começo da partida, César Maluco trata de abir 2x0 para o time verde em 4 minutos. O massacre era inevitável.

O Corinthians, que contava com os tricampeões mundiais Ado, Rivellino e Zé Maria conseguiu segurar o ímpeto alviverde nos minutos restantes da primeira etapa. Mas as perspectivas alvinegras não eram nada boas.

Mirandinha, centroavante que ficaria marcado por uma lesão gravíssima sofrida em São José do Rio Preto quando defendia o São Paulo trouxe nova vida ao Corinthians com um gol no início da segunda etapa. O técnico Francisco Sarno então, resolveu ousar: Tirou o experiente atacante Samarone e lançou o jovem Adãozinho, que fazia sua estreia como profissional.

As 24 minutos, Adãozinho entrou para a história do confronto, com um golaço, num impressionante chute de 40 metros. No minuto seguinte, porém, Leivinha colocou o Palmeiras em vantagem com outro bonito chute, mas fechando uma sequência espetacular, Tião, aos trancos e barrancos, deixou tudo igual de novo no placar. O Corinthians conseguia buscar um empate outrora inacreditável.

Mas o melhor estava para o fim, quando Mirandinha aproveita um bate-rebate no meio da área e fuzila o goleiro Leão. Corinthians 4x3 Palmeiras. Uma virada inacreditável. Para completar, em confusão na saída de jogo, Rivellino e Leivinha são expulsos. A Fiel presente ao Morumbi provavelmente não viu essa cena. Estava em completo êxtase tremulando suas bandeiras.

Este jogo memorável completa 40 anos na semana de mais um Derby importante na nossa história. Qu os jogadores entrem com o espírito de 1971. Pois um Corinthians x Palmeiras é muito mais que um simples jogo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Clássicos de verdade em São Paulo?

No próximo domingo, Corinthians e Palmeiras definem no Pacaembu quem enfrentará São Paulo ou Santos na final do Paulistão. Até aí, tudo bem, mas com um detalhe: A torcida alvinegra terá a opotunidade de comprar apenas 2.400 entradas, ficando no popular "chiqueirinho" do Estádio Municipal.


Pouco importa de quem seja a decisão. Palmeiras, MP, a "valorosa" e "valente" Polícia Militar, ou até o Corinthians, com seu complexo idiota de não jogar no salão de festas, cujo dono, aliás, é a síntese da viadagem completa do futebol de hoje. Não pelas plumas e paetês, mas pelo modismo.


 A graça de ver um clássico em São Paulo sempre foi a divisão igualitária na arquibancada e a gana para cantar mais alto que seu rival. Como a torcida corinthiana fez nos momentos finais da final do Brasileirão de 1994, mesmo com o título praticamente em mãos alviverdes. A tensão de sair de casa e encontrar ou não grupos gigantes da torcida rival. Vagões de trens e ônibus da CMTC tortos e com torcedores até no teto. Isso virou cena de arquivo. De um passado até recente, mas que parece distante.

   
Zinho e Henrique disputam a bola durante a final do Brasileiro de 1994, em um Pacaembu dividido
 

As arquibancadas paulistas morreram aos poucos. Antigas lideranças de todas as torcidas se afastaram. Novos torcedores com mentalidade de baladinha e não arquibancada, vieram. Alguns acham até legal que a torcida rival tenha só meia-dúzia de pessoas no estadio. A velha escola e até os jovens que  aprenderam cm os mais velhos o que é uma arquibancada de verdade sabe que isso é extremamente maléfico. Uma afronta à verdadeira essência do futebol

sábado, 23 de abril de 2011

Corinthians 2 x 1 Oeste - De olho no rival

Willian comemora seu gol com a Fiel: Atacante mostrou que merece lugar no time


Jogando um futebol não muito diferente do jogado durante toda a primeira fase do Paulistão, o Corinthians bateu o Oeste por 2x1 na noite deste sábado, no estádio do Pacaembu, garantindo vaga nas semifinais do campeonato.  A equipe soube superar o momento adverso e a pressão as arquibancadas que já começava a se formar.

Como na maioria dos jogos da Era Tite, o Timão pressionou no início e desta vez, encontrou o gol por intermédio de Liedson, que finalmente contou com a eficiência do setor de armação, no caso, de Paulinho, que acertou um belo passe para o camisa 9 alvinegro. Depois disso, as velhas deficiências e gols inacreditáveis perdidos impediram a definição do resultado já no primeiro tempo.

O que o time e nem a torcida esperavam era uma falha clamorosa de seu sistema defensivo já no final da primeira etapa. Júlio César e Chicão brincaram com a bola após um tiro de meta e Fábio Santos empatou o jogo com um chute fraco e defensável.


O segundo tempo começou com um Corinthians comandando as ações do jogo, mas sem comando próprio. A contusão de Dentinho e a entrada de Willian mudaram este panorama que já ganhava ares dramáticos.  O ex-jogador do Figueirense aos 19 minutos fez o gol da classificação em excelente jogada individual.

 
Classificação garantida, cabeça de todos voltada para um possível confronto contra o time de Perdizes.  Se pintar, será o primeiro em oito anos. Mas isso, iremos ver de camarote neste domingo. Mas com preocupação pelos erros infantis de hoje.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pré Jogo: Corinthians x Oeste - Os erros que minaram a nossa confiança

O Corinthians que entrará em campo amanhã para a partida contra o Oeste, válida pelas quartas de final do Campeonato Paulista às 18h30 não inspira confiança no torcedor.  E não é pelos nomes que estarão em campo, já que o nosso filósofo na pele de treinador escalou o que a gente tem de melhor, incluindo a volta do já vendido Bruno César no lugar de Morais. A equipe de Itápolis foi derrotada com facilidade na partida da primeira fase do Pacaembu e não conseguiu marcar gols nas equipes grandes,  quando estas jogaram com os titulares. O problema é bem maior. Desde 2009, uma sucessão de erros minou o Corinthians em todos os aspectos.


 Bruno César, que está vendido ao Benfica, volta ao time titular neste sábado


               Primeiro logo após o título da Copa do Brasil, Em julho. Mário Gobbi dizia que futebol era “bizinis” e que a voz da arquibancada era ignorante, após a majoração do preço dos ingressos para o Basileirão daquele ano.  Falou que isso manteria um time forte. A venda de três titulares do time vitorioso do primeiro semestre daquele ano a preço de banana desmentiu a tese.  Cristian, jogador com grande identificação com a torcida chorou na sua última coletiva como jogador alvinegro. Sanchez minimizou as declarações do volante, dizendo a frase que foi desmentida em várias oportunidades por dirigentes de outros clubes em atos: “Jogador quando quer sair, ninguém segura”.


           Ali, o “planejumento” para o ano do centenário ganhou ares de pastelão. O desprezo pelo campeonato brasileiro também deixou o torcedor com um pé atrás. Aliás, torcedor complacente demais com jogadores que andavam em campo, e que, naquele campeonato, sofreram cinco derrotas no Pacaembu.  Um relaxamento perigoso de uma torcida que nunca ficou parada para nada, em nenhum momento nos 100 anos de história do clube.

 Cristian e Douglas, além de André Santos saíram sem nenhuma resistencia

          2010 chegou e o centenário do clube de maior torcida da maior cidade da América Latina foi levado com um amadorismo extremo de todos. Um time nitidamente desentrosado se desenhava, mas mesmo assim o treinador não ligava para os resultados ruins, que se confirmaram primeiro com uma eliminação no campeonato estadual.  Uma primeira fase ilusória contra times fracos na Libertadores apagava tudo.  Até a supervalorização do torneio, que ficou latente no foguetório feito pela diretoria no início do primeiro jogo, o que rendeu um gol ao frágil Racing de Montevidéu. Nas arquibancadas, o conformismo continuava.

          Talvez os aplausos ao fim da partida contra o Flamengo, que consumou uma eliminação anunciada tenham feito muito mal ao clube. Ali, estávamos avalizando a vagabundagem e a falta de comprometimento de alguns jogadores com o clube. A equipe que lutou pelo título brasileiro naquele ano mostrou isso em momentos decisivos, como a série de sete partidas sem vitória, que custou o campeonato.  Ali a Fiel começou a agir com energia, mas já era tarde. O vírus já estava espalhado.

           As declarações arrogantes dos dois “selecionáveis” após o empate contra o Goiás que custou a vaga direta na Libertadores dizendo que a Pré–Libertadores contra um time colombiano desconhecido era barbada deram o tom do que estava acontecendo. Desleixo total, departamento de futebol perdido e aplausos falsos diretamente da arquibancada, que pareceu esquecer a essência de ser Corinthians.

            Tudo isso nos leva a um 2011 que, por enquanto, é um dos piores anos da história alvinegra.  A campanha medíocre do Deportes Tolima (aquele colombiano desconhecido) na fase de grupos da Taça Libertadores potencializou um vexame que já foi grande. A torcida se revoltou após a eliminação, mas entrou em uma depressão poucas vezes vista na história alvinegra.  A campanha cambaleante na fase inicial do estadual colaborou com isso. Apesar de decisivo,  o jogo contra o Oeste não causa euforia para a Fiel. Traz sim, uma aura de preocupação.  Por tudo o que aconteceu, não dá pra confiar nos 11 jogadores que envergarão o manto sagrado amanhã. A força terá que vir das arquibancada, que talvez também  tenha aprendido com seus erros nos últimos anos.
 Vitória por 3x0 na fase inicial para um Pacaembu vazio, cena comum neste campeonato

Aqui é Corinthians

Este blog tem como função alimentar a paixão e a vibração de nossas almas pelo Corinthians. Um espaço feito para quem é realmente fanático e vive o futebol intensamente. Se você acha que o futebol é apenas um jogo ou uma diversão, por favor, não perca seu tempo. Futebol é muito mais que uma questão de vida ou morte, como diria Bill Shankly, técnio escocês do Liverpool nas décadas de 60 e 70. Aqui se vive o futebol, aqui se vive a arquibancada.

Resgatemos o espírito e alma corintiana. Resgatemos o velho LHP, dos Gaviões, instituição que me orgulho muito de fazer parte. Em momentos oportunos comentarei a minha tristeza em ver a falta de Humildade e Procedimento nas arquibancadas. É preciso respeitar a história do alvinegro, é preciso respeitar quem vive a arquibancada há mais tempo.
 
O Corinthians não é para os modinhas. A tradiçao do alvinegro deve ser respeitada!

Abaixo para quem quiser entender o espírito do blog:

"Some people believe football is matter of life and death.
I'm very disappointed with that attitude.
I can assure them it's much, much more important than that."
Bill Shankly, técnico do Liverpool nas décadas de 60 e 70.

"Alguma pessoas acreditam que futebol é uma questão de vida ou morte.
Eu estou muito desapontado com essa atitude.
I posso garantir que é muito, muito mais importante que isso."
Bill Shankly, técnico do Liverpool nas décadas de 60 e 70.

AQUI É CORINTHIANS!